sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O Caminho do meio leva ao equíbrio e à plenitude do Amor: Encontros e Reencontros




 por Leonardo de Paiva


Antes da leitura assista um pouco desse vídeo com o link logo abaixo. Imagem curadora e repleta de verdades da vida. Encontros, desencontros e reencontros...assim é a vida ou assim são as vidas!!!!




Viver o momento presente como se fosse o único, com plenitude e intensidade, nos traz sempre de volta os sentimentos, experiências e amores que se tornaram experiências plenas e integrais.
                                                                                                        
                                                                                      Leonardo de Paiva



Antes ainda de continuar a leitura assista este rápido vídeo de encontros e reencontros. Isso pode mudar sua vida:




Quando se ama por igual as duas partes que nos integram, Yin e Yang, estão no máximo de força e realização. Daí é possível uma relação prazerosa, libertadora e harmônica com o outro.




Poeticamente podemos até dizer:
 somos espelhos que refletem um o amor do outro, se realimentado a cada olhar.


Áudio sobre relacionamento sistêmico:   

https://www.youtube.com/watch?v=48oY_YZgSro


Nesta relação de amor, desejo, respeito... deve haver uma troca em que ambos, igualmente, deem e tomem, pois cada um tem o que falta no outro, e a cada um falta o que o outro tem.




É preciso para o êxito da relação, que ambos desejem e ambos concedam, com respeito e amor, o que o outro necessita e deseja. 


 "O verdadeiro amor liberta !!!. 

Deixar ir e continuar a amar, se isso é o desejo e para o bem da(o) amado(a)".  




Deixar ir pode ser uma grande demonstração de amor, quando se percebe que o parceiro ou a parceira precisa viver uma experiência, uma necessidade conjuntural e até mesmo uma outra paixão. 

Nesta atitude, a dor que maltrata a Alma é só a dor do superego, que ainda não sabe bem o que é se amar na integralidade e tem uma visão míope do Verdadeiro Amor Integral, nossa luz branca do espectro luminoso da aura.





A paixão leva à comunhão com a vida e ao Amor Integral, quando se deixa ela amadurecer.

Ao se classificar um sentimento de paixão, não se limita apenas à paixão por um homem ou mulher, mas também pela vida, à profissão, aos amigos, família e ai esta paixão, gradativamente, se bem tratada, cultivada, valorizada, transformar-se em Amor Integral , uma oitava de frequência, acima da paixão.

Nas crises esta paixão pode ser abafada ou abalada  pela frustração,  fantasias não realizadas, má interpretações, equívocos, decepções... Levando a um estado reativo, destrutivo ou de apatia.

Se não conseguimos superar e ressignificar esta situação , então este sentimento, se ainda não foi vivenciado em sua plenitude, pode simplesmente ser extinto, esquecido ou até se tornar uma desarmonia relacional, com consequências físicas e / ou emocionais.

De forma geral,  as experiências de paixão e desejos entre criaturas humanas, se iniciam pela atração, movida pelos instintos, interesses comuns... e é ativado, principalmente, pelos chacras da base e o sistema límbico, podendo até unir instintos e Alma, se for vivido em toda sua integridade e amplitude.

Na busca da plenitude, estes desejos primários iniciais podem transmutarem-se, subindo para as frequências mais sutis, induzidas pelos chakras superiores, transformando-se em Amor Integral  que é gravado no nosso campo eletromagnético, pela eternidade, na frequência equivalente à "luz branca", na nossa aura , nosso disco rígido de memórias.


A" luz branca", armazenada na aura, equivale à  frequência do somatório de todos os espectros da luz solar, no nosso campo bio-eletromagnético, todas as faixas vibratórias, desde os instintos básicos da sobrevivência e procriação, referentes as frequências de luz vermelha e laranja, até a mais sublime frequência da consciência humana, representado pelo espectro de luz lilás da aura.



Para mais esclarecimentos sobre este campo bio-elétricomagnético - A AURA, acesse:



Quando tratamos de plenitude na relação com o/a parceiro (a) é fundamental a paixão, no início da receita do bolo do Amor. O desejo faz parte da experiência humana à qual estamos submetidos, para em um segundo momento, transcender à paixão e Amor Integral, na continuidade evolutiva.

A alma, expressão do corpo unido ao espírito, busca neste plano terreno, relacionamentos físicos sensuais, empáticos, que podem se tornar ate destrutivos, se não houver paixão, sensualidade, respeito, criatividade e amor envolvidos. 

A grande questão é saber dosar, por este motivo é importante desmistificar os excessos e tabus de abstinências, ideia de pecado, pudores, que impedem a naturalidade da vida sensual, prazerosa e sadia. Os emaranhamentos sistêmicos e tabus religiosos e sociais são as grandes dificuldades nos relacionamentos.

As religiões muitas vezes, se  propõe a ensinar o caminho espiritual, tolhendo e anulando este instinto Humano/Divino, mas é a vida que nos ensina na prática, a experimentar o caminho da espiritualidade, de forma apaixonada e sensual, como os primeiros degraus do Amor Integral, ao nos trazer paz, alegria e leveza, quando assim o vivenciamos.



O respeito e direito à harmonia nos diversos tipos de casais
 
Nos casais homoafetivos, ainda tão descriminados na nossa sociedade, existe um amor pessoal muito profundo que deve ser respeitado. Quando um ser reconhece esse amor no seu destino pode aceita-lo  com dignidade e ser feliz, mesmo reconhecendo que é um destino difícil, pela falta de respeito ao diverso, prevalente no nosso mundo.  

Assumir esse destino, quando ele existe, leva homens, mulheres e não binários a receberem uma força especial que os ajudará a seguir a vida com força e dignidade.

Nos casais homossexuais existe um amor pessoal muito profundo. Devemos respeitar. Quando um homossexual reconhece o seu destino pode aceitar a homossexualidade com dignidade e assumí-la. Mesmo reconhecendo que é um destino difícil, assumindo esse destino, homens e mulheres recebem uma força especial

Leia mais: https://anetavares.webnode.com.br/news/a%20homossexualidade%20na%20vis%C3%A3o%20de%20bert%20hellinger/
Da mesma forma, o vínculo respeitoso e integral, entre parceiros héteros exige força especial e consciência de papeis. O homem deve desejar a mulher como mulher ( não como mãe / irmã,  "amiga")  e a mulher deve desejar o homem como homem (não como pai, irmão ou "amigo"). Esses equívocos sistêmicos é o que chamamos na visão sistêmica fenomenológica de EMARANHAMENTOS.

Para avaliar estas situações de emaranhamentos sistêmicos, em todos os tipos de casais e relações podemos nos perguntar : - com quem estou indo para cama?; - sinto-me motivada(o) ao amor sensual, prazeroso? - Gosto do cheiro do(a) parceira(o)? - ao concluir o coito sexual sinto-me motivada(o) a continuar acolhida(o) aos braços da(o) parceira(o)?

 

Algumas questões esclarecedoras para refletirmos se estamos vivendo um Amor Integral.


O amor e a visão Sistêmica Fenomenológica de Bert Hellinger

“O aspecto mais importante foi reconhecer que o amor atua por trás de todos os comportamentos, por mais estranhos que nos pareçam, e também de todos os sintomas de uma pessoa. Por esse motivo, é fundamental na terapia que encontremos o ponto onde se concentra o amor. Então chegamos à raiz, onde se encontra também o caminho para a solução, que sempre passa também pelo amor. Isso eu vivenciei primeiro na terapia primal e, em seguida, também na análise do script e na terapia familiar.”      
                                                                                                                 Bert Hellinger


Segundo Bert Hellinger, o sistematizador das Constelações Sistêmicas, o primeiro vínculo integral com um (a) parceiro(a) é o mais forte e sempre deverá ter seu lugar de respeito na história pessoal, os outros demais vínculos, terão menos força e tendem a se romper caso os vínculos aos parceiros anteriores não sejam adequadamente respeitados

Atentemos que vinculo integral , nem sempre será o vínculo primal. porem o respeito às experiências dos vínculos anteriores devem sempre ser devidamente valorizados, pois foram necessários e sempre nos trarão bagagens que nos servirão mais à frente, no processo evolutivo da alma. Nada do que vivemos é desprovido de sentido e necessidade.

Importante lembrar que desejo é o impulso primário das relações interpessoais e o apego é o laço energético construído por cada vínculo.

Não há como abster-se dos desejos, só por conveniências intelectual, religiosa  ou ética, sem experimentar conflitos, depressão e até à doenças graves. Há sim como se fazer opções de vida plena, aliado à consciência de se ser responsável pelos os sentimentos que se cultiva.

O caminho evolutivo e natural das coisas é transcender às paixões e desejos, conhecendo assim o verdadeiro Amor Integral consigo próprio, mas isto leva algum tempo, quem sabe vidas...

As relações conjugais servem ao crescimento pessoal e posteriormente à consciência de pertencimento a um Todo. A necessidade de estar com alguém pode até se acabar quando  encontramos, a nossa parte que se perdeu no inconsciente, as vezes precisamos de toda uma vida para este reencontro com nós mesmos. Podemos chamar isto de SOLITUDE, iluminação.

Neste estado de espírito de solitude, escolhe-se a si mesmos, para assim se sentir unido com o Todo e ai poder viver o verdadeiro Amor Integral Uno, mas como já mencionei, isto pode levar um tempo...vidas... . Paciência e persistência...



A solitude em harmonia !!!!




Por um outro lado, muitas vezes não é o Amor ou Paixão que mantém um casal juntos, em convivência diária, e sim a dependência emocional, a necessidade de alguém para compartilhar, dormir sob o mesmo teto, constituir uma família, vivenciar experiências similares, resgatar culpas, experimentar o diferente, seja em momentos de paz, prazeres ou de conflitos, que muitas vezes são emaranhamentos e buracos do passado, mas independentemente de qualquer coisa, tudo isso gera crescimento e evolução e isto também é válido se for possível, com o tempo e consciência, ser esse comportamento ressignificado e liberado.



Na busca da saúde integral 

Um antigo conhecimento xamânico nos alerta para não nos esquecermos de alimentar o animal interior que trazemos, porque, se não assim o fizermos, este animal poderá se tornar uma fera indomável e escapará de nosso domínio.



É interessante que aprendamos a vivenciar a paixão dosando sua capacidade de gerar entorpecimento e sofrimento, para não estragar o sabor. Tanto o excesso quanto a deficiência, dessa força telúrica, pode  produzir no fluxo energético desequilibrador nos chacras, que podem nos conduzir a enfermidades psicológicas e físicas.

Nós somos como um centauro, que da cintura para baixo tem um corpo de animal, susceptível as energia mais densas, a paixões e desejos,  e da cintura para cima é um ser "Hominal" / Divino, querendo a conexão com o conhecimento da Criação e da Evolução.




O caminho do meio leva à plenitude do Amor.


Deixa ir e continuar amando, se é disso que o ser amado precisa e quer naquele momento, é um dos grandes desafio e uma das grandes demonstrações de Amor Integral. Vai doer, mas é o melhor caminho, pois não se ama integralmente à pulso. O AMOR INTEGRAL só se conquista com a liberdade de escolha.






"PARA ESTAR SATISFEITA(O), ATIVA(O) E SENTIR-SE INTEGRAL, JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA RESPEITANDO OS DESEJOS, ANSEIOS e ESCOLHAS DA (O) PARCEIRO (A)"


Leonardo de Paiva